quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Anjos: companheiros e intercessores


Os Anjos são uma realidade de fé. São servidores e mensageiros de Deus, porque “contemplam constantemente a fase de meu Pai que esta nos céus” (Mt 18,10), diz Jesus. Mas também são poderosos executores de Sua Palavra, obedientes ao som dela (S1 103, 20).
O Catecismo da Igreja Católica nos diz:
 “Desde a infância até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e sua intercessão. Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida.” (Cic 332. 336)
Cada um de nós vive esta graça: existe um Anjo a nosso lado.
Um espírito celeste maravilhoso nos acompanha desde que fomos concebidos no ventre de nossa mãe. Nossa parte é assumir sua presença como servidor e mensageiro de Deus a interceder e suplicar ao Senhor, por nós e com cada um de nós.
Quando o povo de Deus se reúne em oração, adoração e louvor; quando a Palavra de Deus é proclamada, os Anjos aí estão. “Adorem-no todos os anjos de Deus” (Hb 1, 6). Foram criados para adorar, louvar e bendizer a Deus. São mensageiros: levam a Palavra, a salvação e a cura que vêm dele.
Além deste mundo visível, há um mundo espiritual que nos rodeia. Não o vemos nem percebemos, mas ele é muito real.
O que a Bíblia nos mostra é realidade: os Anjos estão presentes no começo da criação, na vida de Abraão e Sara e junto a muitos outros. Com Moisés, o povo de Deus caminha do Egito à Terra Prometida acompanhado continuamente por eles. Vemos os Anjos presentes na vida de cada um dos profetas. Eles são constantemente apresentados na Bíblia por que realmente acompanham os homens.
Quanto a nós, hoje, os Anjos querem nos conduzir. São nossos companheiros e guardas. Junto a nós, possuem a missão de nos comunicar a vontade de Deus e nos encaminhar até ela, rogando por nós, falando à nossa consciência. Por isso, quando oramos, eles se associam a nós.
Também no Novo Testamento atestamos a beleza de sua presença: é o Anjo que anuncia a Zacarias que Deus vai dar a ele e a Isabel um filho, João Batista. É também o Anjo que anuncia a Maria que ela vai gerar em seu ventre o Filho de Deus...
Quando Jesus nasce, os Anjos cantam: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e sobre a terra paz para os seus bem-amados” (Lc 2, 14). E anunciam aos pastores que o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, nasceu numa gruta em Belém. Mais tarde, na tentação do deserto, são os Anjos que O servem. No Horto das Oliveiras, quem vem consolá-Lo é um Anjo. Também são os Anjos que anunciam a Maria Madalena e à as outras mulheres que Jesus havia ressuscitado, assim como disseram aos  apóstolos e discípulos, após a ascensão de Jesus: “por que ficais aí a olhar para o céu? Este Jesus, que vos foi arrebatado para o céu, há de vir do mesmo modo como o vistes partir ” (At 1, 11).
Anjo não é estória, nem conto de fada: é um espírito celeste e com personalidade própria. São muitos e diferentes uns dos outros; exatamente como nós que, como pessoas, somos diferentes uns dos outros e temos personalidades distintas. São superiores a nós; não precisam de um corpo e, por isso, não estão sujeitos às limitações que nosso corpo nos impõe.
A existência dos Anjos é uma verdade de fé. O Catecismo da Igreja Católica traz esse titulo no número 328:
 “A existência dos Anjos – uma verdade de fé”.

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